Programa

Intervenção: Ashley Dawson (Intervenção gravada)

Moderação: Guilherme Luz (organização JDE)

Esta sessão divide-se entre a sessão plenária de encerramento do primeiro dia das JDE e um workshop no encerramento do segundo dia. Vamos começar por fazer um apanhado das sessões e discutir a importância de estabelecer redes ou plataformas para atingir uma visao comum para a energia pública e communitaria. Além disso vamos decidiri quais os passos seguintes.

Moderação: Vera Ferreira (ICS-UL) | Suhita Osório Peters (Cooperativa Coopérnico)

Esta sessão procura dar a conhecer ao grande público algumas das Comunidades de Energia Renovável e projetos de Autoconsumo Coletivo que começam a emergir em Portugal. Pretende, assim, criar um espaço para a partilha de experiências e de desafios, mas também para a construção de redes de diálogo, cooperação e solidariedade. Pretende-se, igualmente, contribuir para o fortalecimento da energia comunitária no contexto nacional, avançando e discutindo propostas concretas para esse efeito.

Organização: Flávio Oliveira e Filipe Alves (projeto JustWind4All)

Membros do projeto JustWind4All (justwind4all.eu) organizam uma sessão participativa com o objectivo de debater a importância da co-propriedade e do co-investimento na justiça e equidade da transição energética; discutir diferentes modelos de participação na governança e na propriedade de projectos de energias renováveis e co-construir estratégias para implementar modelos colaborativos em Portugal ao nível da energia eólica.

Moderação: Gil Pereira (Associação Famalicão em Transição)

O consumo energético continua a aumentar em todo o mundo mas qualquer transição energética terá de passar por reduzir o consumo de energia. No entanto, qualquer proposta de decrescimento energético deve ter em conta que este aumento não é uniforme e observa assimetrias decorrentes de diferenças de classe, género ou etnia. Se certos consumos se devem reduzir ao nível dos transportes ou da indústria, por exemplo, outros devem aumentar, como é o caso do consumo energético de individuos e comunidades que vivem em pobreza energética ou sem acesso a um serviço energético básico e fundamental. Nesta sessão, coletivos, organizações e especialistas juntam-se para debater como devemos reduzir o consumo de energia, rumo a uma sociedade decrescentista.

Moderação: Lanka Horstink (GAIA)

Coletivos e organizações que lutam contra grandes projetos energéticos, tais como projetos de mineração em terra e no mar, grandes projetos de energia fotovoltaica ou eólica, ou outros projetos industriais, juntam-se de forma a alcançar uma maior articulação, encontrar pontos em comum e compreender como podem escalar os seus resultados e efeitos.

Moderação: António Gonçalves Pereira (Ecomood Portugal)

Soluções comunitárias de captação e fornecimento de energia podem contribuir significativamente para alimentar soluções comunitárias de mobilidade, tal como estas podem ser um dos argumentos de base para a criação de comunidades de energia. De autocarros flexíveis a frotas de veículos de diversas tipologias para partilha, de centros de mobilidade a plataformas de boleias, os serviços de mobilidade fornecidos pela comunidade podem desempenhar um papel crucial na melhoria das opções de transporte, especialmente em áreas onde o transporte público tradicional pode ser limitado ou insuficiente. Mas também nas áreas de maior densidade populacional, como forma de acelerar e democratizar a transição energética e a descarbonização dos transportes. E essa aceleração e democratização podem ser ainda mais efectivas se incluirem também uma óptica de economia circular, como a conversão (reutilização) de veículos a combustão para elétricos, e também soluções de armazenamento comunitário de energia.

• Rui Pulido Valente (Cooperativa Coopérnico)
• Suhita Osório Peters (Cooperativa Coopérnico)

Qual o papel da energia num modelo económico que vise o bem-estar das pessoas e do planeta? O problema da Pobreza Energética - como fenómeno multidimensional na encruzilhada de questões que atravessam a nossa sociedade - será abordado do ponto de vista das suas causas. Num formato participativo e interativo será evidenciado o papel dos cidadãos na melhoria da eficiência energética e do seu conforto térmico. Do ponto de vista político, as questões do Bem-Estar e da Pobreza Energética estão especialmente associadas aos problemas da habitação, pelo que este é o tema central ao longo desta sessão.

Organização: Patrick Ribeiro

Nesta sessão, iremos explorar a visão de um futuro energético Solarpunk, um movimento artístico, cultural e ativista que, otimista por natureza, propõe e trabalha por um futuro no qual as tecnologias são utilizadas de forma ética em prol de uma sociedade justa que coexista harmoniosamente com a natureza.

Moderação: Daniel Carapau (Empregos para o Clima)

Esta sessão parte do relatório “Empoderar o Futuro” da campanha Empregos para o Clima, publicado em 2023, que aborda a necessidade de um Serviço Público de Energias Renováveis, mas também explorará os maus exemplos de transição no setor energético nos últimos anos. A partir das intervenções de representantes dos trabalhadores deste setor, vamos discutir como construir uma transição energética justa que não deixe ninguém para trás.